terça-feira, 17 de março de 2009

Eulaema atleticana

No dia que a APCM provocou o fechamento da comunidade Discografias no orkut, que Clodovil sofreu um AVC e foi parar no hospital em estado gravíssimo e, no CQC, Danilo Gentili ofereceu ao príncipe Chales o castelo daquele parlamentar mineiro (agora Minas tem tudo pra ser um reino de conto de fadas), uma notícia me chamou mais atenção.
O pesquisador da UFMG André Nemésio, 38 anos, descobriu 7 espécies novas de abelhas na Mata Atlântica. Tá, legal, o cara descobriu 7 novas espécies, mas o que chamou mais atenção foi essa simpática abelhinha aí em baixo.
Leitor do Meus Pensamentos, lhe apresento a Eulaema atleticana. Não, o nome não é uma (feliz) coincidência e nem digitei errado. Essa abelhinha é, até em seu nome científico, atleticana!
Acontece que Nemésio é um torcedor fanático (pleonasmo) do Atlético Mineiro e no ano do centenário do clube, o pesquisador descobriu a espécie. Ele entrou em contato com Ziza Valadares, então presidente do Atlético, para informar a descoberta e a escolha do nome, mas Ziza deu pouca importância ao fato.
- Ainda brinquei com ele que o nome da abelha vai durar por toda a eternidade. Não deu outra. Daqui a mil anos, mesmo que não exista mais futebol, sempre que alguém se deparar com o nome dessa abelha na literatura especializada e quiser saber a origem do nome, vai encontrar a história do Galo. - disse o biólogo a entrevista ao Estado de Minas.
O pesquisador não quer que o famoso Galo, mascote do time desde meados dos anos 40, seja substituido pela abelha, mas não se importaria se ela fizesse companhia ao mascote original.
Além do pioneirismo em títulos conquistados, o Atlético venceu o primeiro campeonato interestadual, primeiro Mineiro e o primeiro Brasileiro, agora o alvi-negro de Minas, às vésperas de completar 101 anos, é o primeiro time no mundo a ser homenageado com o nome científico de um animal.

Lucas C. Silva

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