sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

A tristeza do coração, de Drummond e do mar

Hoje meu coração acordou triste. Ele batia lamentando, batia com saudade, mas saudade de que?
Seria da menina ruiva? Sim, a menina ruiva. Aquela que quando sorri, faz ele bater alegre, como se fosse explodir de felicidade. Não, aquela saudade não era da menina ruiva.
Então era de que?
Fui dar uma voltinha em Copacabana pra ver se ele se animava um pouco. Afinal, que coração não se anima com um pouco de exercício? Eu andava pelo calçadão quando olhei para cima, para o céu. Ele estava azul, um azul desbotado, desanimado e o mais engraçado, não tinha nuvens. Onde foram parar as nuvens, meu Deus? Porque, se eu quisesse deitar na areia e olhar pra cima, o que eu ia ver? Um azul triste? E onde foram parar os pássaros? Sim, os pássaros! Cadê os pardais, os bem-te-vis, as maritacas ou pelo menos as gaivotas?
E vendo o céu meu coração ficou ainda mais triste, ainda mais murchinho. Decidi então olhar para a paisagem. Vi os morros, alguns salpicados de casinhas, os prédios chegando mais perto, passando pela avenida, calçadão e o mar. Aquele marzão sem fim, com água até onde a vista alcança. Foi então que reparei outra coisa, o mar também estava lamentando.
Do mesmo jeito do meu coração, as ondas do mar quebravam tristes, lamentando algo familiar, mas que eu não percebia o que era. Cada onda nova era um lamento, quase como se estivesse chorando e suas lágrimas molhando os banhistas, que nada percebiam.
Continuei caminhando pelo calçadão e, chegando perto do arpoador, encontrei Carlos Drummond sentado naquele famoso banco de Copacabana. Pernas cruzadas, livro no colo, os óculos faltando e um olhar sério, perdido. Parecia que sentia falta de algo. Olhei em seu rosto, fitei seus olhos perdidos naquele horizonte tão bonito, então percebi do que todos sentiam falta.
Meu coração, o mar, Carlos Drummond viam um horizonte bonito, mas não um belo horizonte. Eles estavam longe de onde queriam estar, eles sentiam falta de Minas Gerais.

Lucas C. Silva

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Errata

Na última postagem, desci o pau na polícia suíça e em toda Europa (por que não?) por causa do suposto ataque sofrido pela brasileira Paula Oliveira no Velho Continente.
Como quem me tem adicionado no msn pode perceber, estou em Belo Horizonte e quando estou aqui em Minas, por vontade própria, me isolo do mundo.
Acabei de entrar na internet e, lendo o uma notícia no Globo.com, vi que, pelo que as evidências apontam, a história não é bem do jeito que ela contou.

Seja como for, cometi um erro muito comum na imprensa ao me precipitar e condenar a polícia suíça antes mesmo de a investigação ter começado. Estou aqui assumindo que errei e prefiro não comentar mais nada desse assunto até as investigações terem terminado.

Agora, sobre as polícias britânica e espanhola e sobre a xenofobia na Europa e principalmente no Brasil, eu não retiro uma palavra do que eu disse. O que a Scotland Yard fez com o Jean Charles de Menezes é um absurdo, assim como o que os espanhóis fazem com muitos brasileiros que lá vão. E sobre a xenofobia brasileira mantenho cada palavra que escrevi naquela postagem e acrescento mais uma vez que não é todo morador das grandes cidades que pensam assim!

É isso. Volto depois do carnaval contando como foi minha viagem entre Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Lucas C. Silva

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Mais uma vez no "berço da civilização"

Europa. Localizada na parte ocidental do supercontinente Euroasiático, a península de 50 países e 8 territórios e uma população de 761.743.255 habitantes, deu ao mundo valiosos conhecimentos sobre filosofia, política, astronomia, física. Por outro lado, também mostrou ao mundo o imperialismo, colonialismo e, mais recentemente, o nazismo.
Nazismo. Forma alemã do Fascismo, essa política diferencia da "irmã" pelo caráter nacionalista, totalitário, anti capitalista e racista. Apesar de o regime de Hitler ter caído há quase 64 anos, essa idéia continua firme e forte na cabeça de alguns. E esses alguns ainda fazem vítimas em pleno século 21.
Nessa semana, na Suíça, a brasileira Paula Oliveira, de 26 anos, foi atacada por neonazistas, enquanto dava um telefonema. A bacharel em direito, que estava grávida de gêmeos, perdeu os bebês por conta das agressões. Além de perder os filhos, Paula tem por todo o corpo marcas de estilete, muitas delas com uma sigla de um partido suíço. E a polícia nisso tudo? Com o perdão do termo, estão c... e andando. Afinal, é mais uma brasileira que foi lá tomar emprego de suíços...
É revoltante isso! Já não basta o caso Jean Charles que hoje, 4 anos após o assassinato cometido pela polícia que não usa armas (?), onde nada foi feito... aliás, foi feito sim. Colocaram a comandante da Operação Kratos para fazer a segurança da rainha da Inglaterra!
E os brasileiros tratados como animais nos aeroportos espanhóis? Muitos vão para a Espanha a trabalho ou para estudar e, mesmo com os passaportes em dia, são presos, ridicularizados e deportados...
No caso de Paula Oliveira, o governo brasileiro disse a mesma coisa que disse no caso Jean Charles e dos presos no aeroporto espanhol: "vamos entrar em contato com o governo do país e pedir pra tomar providências". É, já até sabemos como vão tomar providências. Do mesmo jeito que vem tomando providências com europeus desde sua independência. Baixando a cabeça e deixando os "civilizados europeus" nos pisarem.
Mas, para ver xenofobia, não precisa ir muito longe não. Aqui no Brasil mesmo há muita gente que não quer ver brasileiros. No orkut se espalham comunidades onde defendem o extermínio de nordestinos. Meu pai, que foi do interior de Minas para São Paulo, cansou de ouvir falarem que "migrantes estão roubando os empregos de paulistas". Tomando emprego de paulistas? Por favor, né? Eu não sei se esses nazistas tupiniquins sabem, mas os migrantes ajudaram a construir São Paulo! Muito do que a cidade é hoje, é graças aos migrantes. Mas isso não acontece só em São Paulo não. Em outras grandes cidades do país também acontece esse tipo de preconceito. E, antes que alguém venha comentar me criticando por isso, eu sei muito bem do que estou falando e tenho provas disso.
É nessas horas que eu me pergunto se o ser humano é realmente um animal racional...

E, antes que eu me esqueça, ainda falando de relações políticas entre Brasil e Europa e de criminosos, pouco me surpreende o Ministro da Justiça, Tarso Genro, conceda asilo político a Cesare Battisti. Já não basta a "Justiça" passar a mão na cabeça de bandido brasileiro (deixam eles sairem pra visitar a família - e cometer crimes - no dia das mães! Que lindo!), agora também passa a mão na cabeça de bandido estrangeiro...

É... se você cometer um crime no Brasil, ou contra brasileiros na Europa, ele compensa...

E, antes que eu me esqueça [2], feliz aniversário, Carol!

Lucas C. Silva

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A máquina infernal

Eu já falei que não confio nenhum pouco em tecnologia? E que tenho certeza que o fim da humanidade vai ser causado por sua incrível dependência das máquinas que, uma hora vão entrar em pane geral?
Pois é, se não falei, agora falo que não confio em tecnologia e que ela está levando o ser humano a um caminho rumo a auto-destruição, e sem volta...
E sabe por que eu confio tão pouco em tecnologia? Justamente por causa da máquina mais estressante, temperamental e infernal já criada: o computador.
Do fundo do meu coração, eu ODEIO computadores. E odeio ainda mais o quanto eu dependo dessa droga (o duplo sentido é intencional). Essas máquinas infernais são iguais àquelas pessoas que, quando você depende mais delas, te deixam na mão. Que atire o primeiro mouse a pessoa cujo MSN nunca travou quando a pessoa mais esperada (e que quase nunca entra) resolveu ficar on line para um chat. É melhor eu nem falar dos produtos da Mic(r)osoft, porque se eu começar aqui a descer o pau nessa porcaria de empersa (que só se salva com o Flight Simulator e Age of Empires) vou escrever o suficiente pra encher 5 páginas de Word (irônico, não), e já descobri que os leitores só leem textos de até uma página.
Eu tô escrevendo aqui mais por desabafo. Estou extravasando a raiva que essa p*rr@ dessa impressora, uma temperamental DiskJet 840C me fez passar novamente. Tô eu imprimindo um texto normalmente quando ela resolve parar e piscar a luzinha que tá faltando tinta. Detalhe, NÃO tá faltando tinta nessa p*rr@! E já não é a primeira vez que ela faz isso. Minha vontade é de pegar uma marreta e enfiar bem no meio dela ou jogá-la 6 andares abaixo...
Felizes eram nossos pais e avós na época que não existiam computadores ou pelo menos não dependiam tanto deles. Faziam trabalhos de escola com livros, conversavam com as pessoas ao vivo, ou pelo menos através do telefone, ouvindo a voz e a emoção da outra pessoa do outro lado da linha.
Isso sem contar com as crianças. Como eu invejo aquelas que cresceram brincando na rua, de pique-esconde, polícia e ladrão ou rouba bandeira. Como eu invejo aquelas que jogavam futebol de verdade e não em Fifa ou Winning Eleven (ô nomezinho estranho desse jogo mais bizarro ainda: Ganhando Onze). Com raríssimas exceções, as crianças de hoje não conseguem se divertir se não tiver um computador ou um Playstation 3...
Seja como for, a parte irônica disso tudo é que tô usando o computador pra falar mal dele. Pro bem do meu coração, vou desligar essa merda, ler um livro e viver feliz...

Concluo essa postagem com uma frase do meu primo Ricardo:

Computador devia sentir dor...

Lucas C. Silva

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Alguém pode me explicar isso?

Tiroteio entre policial civil e policial militar mata estudante no Rio.

Inacreditável, né?
Luana Rodrigues Junqueira, de 18 anos, estava numa lanchonete na Penha, zona norte do Rio de Janeiro, com o namorado e primos quando um policial civil e um policial militar, dois funcionários públicos que deveriam proteger a população começaram a discutir do lado de fora. A discussão evoluiu para uma troca de tiros e Luana foi morta com um tiro na cabeça.
"Todo mundo se jogou no chão e, quando eu vi, a menina já estava baleada do meu lado, como se uma bala perdida tivesse pego nela." declarou uma testemunha que estava na lanchonete e acompanhou o assassinato de Luana. Segundo a mesma testemunha, os policiais tiveram uma briga corporal e depois trocaram tiros. O PM Diego Luciano de Almeida foi baleado no pé, na coxa e no braço e está internado sem risco de morte. Já o policial civil Álvaro Cavalcanti de Souza morreu no tiroteio.
O mais absurdo é que foram dois policiais que trocaram tiros. Como eu disse acima, dois funcionários públicos, pagos pela população que tinham o dever de proteger e não de matar. Tá, aí alguém vai dizer "mas não foi intenção do policial matar a menina" mas pelo amor de Deus! Trocar tiros e ainda numa lanchonete! Até meu primo de 12 anos sabe que isso só pode dar merda (com o perdão do termo!)
Critiquei demais a Scotland Yard, a polícia que não usa armas, por tê-las usado contra um civil inocente, o brasileiro Jean Charles de Menezes. Mas a polícia do Rio de Janeiro (cidade maravilhosa?) não está muito atrás daquela da terra da rainha. Os caras metralham o carro de uma família, matando João Roberto, de apenas 3 anos de idade (um risco pra sociedade!). Depois absolvem o assassino envolvido. Isso sem contar com os inúmeros Joões Robertos mortos nas favelas a cada tiroteio, mas por serem pretos e pobres não tem atenção da mídia. Agora inventam de trocar tiro em frente de lanchonete.
Mas isso não acontece só no Rio não. A PM mineira é conhecida nacionalmente pelo respeito (ou brutalidade?). Dia de jogo no Mineirão, os policiais a cavalo passam por cima de quem tiver na frente, incluindo senhoras de idade e crianças (outros riscos à sociedade). Recentemente, na desapropriação de umas casas em Belo Horizonte, um policial assassinou uma grávida e seu bebê com um tiro nas costas da mulher (mais riscos à sociedade). Testemunhas afirmaram e imagens da TV mostraram que ela não havia feito nada. E no Paraná, que uma jovem de 20 foi assassinada por policiais nas mesmas circunstâncias do João Roberto? E em São Paulo, quem não se lembra da verdadeira batalha travada entre policiais civis e militares durante um protesto ou da desastrosa operação de resgate da Eloá Guimarães?
Sabe, não podemos generalizar. Há, sim muito policial honesto e de bem nas PMs brasileiras, mas ao mesmo tempo há muito policial despreparado e perigoso nas ruas nos protegendo...

E agora fica a pergunta no ar. Quando a polícia mata civis, quem eu devo chamar? O bandido?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sugestão do Meus Pensamentos

Google Earth 5.0
A Google acabou de se superar novamente ao lançar a mais nova versão do programa mais interessante da internet, na minha opinião, o Google Earth 5.0. Foi-se o tempo em que o usuário ficava mostrando a vizinhança fotografada por satélites aos amigos. Com essa nova versão, você pode visitar o fundo do mar, o mapa estelar e até Marte! Isso sem contar que pode voltar no tempo...
O Google Earth, anteriormente chamado de Earth Viewer foi criado pela Keyhole Inc., empresa comprada pela Google em 2004. Ao longo dos anos, mais e mais recursos foram sendo adicionados ao programa, como a visualização de construções e relevo em 3D, fotografias de usuários postadas no site Panoramio, a busca de endereços a partir de CEP (inclusive no Brasil), simulador de vôo (que não chega aos pés do Microsoft Flight Simulator, mas é interessante também), Google Sky, que te permite ver as estrlas além de outros recursos. Mas, nada foi tão revolucionário quanto a versão mais recente do programa.
Começando pelo Google Ocean, que permite a visualização em 3D do fundo do mar, além da ativação, através de camadas, de ícones com informações dos oceanos, desde esportes náuticos até áreas destruidas pela poluição. Além disso, quando o relevo em 3D é ativado, a superfície do mar, quando vista de perto, tem a animação das ondas.
Outro recurso interessante é o Google Mars, que permite a visualização do Planeta Vermelho. Para ativá-lo, basta clicar no ícone de um planetinha na parte superior da tela e escolher entre Terra, Céu ou Marte. No geral, as imagens não são de altíssima qualidade, mas pontos interessantes, como a Cratera Victoria ou a misteriosa Face em Marte (colocaram a foto atual, onde só aparece uma montanha - para a alegria daqueles que curtem uma teoria conspiratória) podem ser vistas em detalhes.
Mas, na minha opinião, o recurso mais interessante dessa nova versão é o Historical Imagery, um reloginho na parte superior da tela, que permite ver fotos tiradas de aviões ou satélites de uma região ao longo das décadas. Por exemplo, em Nova York, há fotos de satélite dos anos 90 onde ainda pode-se ver o World Trade Center. A foto mais antiga que encontrei até agora é mostrando Washington DC em 1949. E interessante ver como a cidade mudou com o passar dos anos.
Para conhecer com mais detalhes o Google Earth basta baixá-lo gratuitamente clicando aqui. Aproveito para convidá-los a visitar minha página no Panoramio, onde postei fotos (a maioria batidas por mim) que podem ser conferidas no GE.

Bem, é isso! Até breve!

Lucas C. Silva

domingo, 1 de fevereiro de 2009

O Mundo da Lua

"Alô, alô. Planeta Terra chamando. Planeta Terra chamando. Essa é mais uma edição do diário de bordo de Lucas Silva e Silva. Falando direto do Mundo da Lua, onde tudo pode acontecer..."

Poucas frases marcaram tanto minha infância quanto esse e poucas coisas me impressionam tanto quanto saber que tão pouca gente aqui no Rio de Janeiro assistiu, pelo menos uma vez, um dos maiores clássicos da TV Cultura, O Mundo da Lua.
O seriado, que tinha em seu elenco lendas da televisão brasileira como Antônio Fagundes e Gianfrancesco Guarnieri, além da participação especial de Denise Fraga, Laura Cardoso, Edson Celulari e Caio Blat (foi sua estréia na TV), foi ao ar pela primeira vez entre 1991 e 1993. Sua estréia aconteceu na TV Cultura, que o reprisou ao longo de toda década de 1990 para o delírio dos fãs, e entre 92 e 93 o programa foi exibido na Globo, dentro do Xou da Xuxa.
A história girava ao redor do caçula da família Silva e Silva, o Lucas (interpretado por Luciano Amaral, o Pedro do Castelo Ra-Tim-Bum). Lucas é filho do professor Rogério (Antônio Fagundes) e da gerente de butique Carolina (Mira Haar), e irmão de Juliana (Mayana Blum). Em sua casa ainda vive Vô Orlando (Gianfrancesco Guarnieri) e a empregada Rosa (Anna D'Lira).
Ao completar 10 anos de idade, Lucas ganha do Vô Orlando um gravador. E, ao usar o presente como uma espécie de diário de bordo, o garoto acaba criando vivendo várias aventuras, dentro de casa mesmo, do Oiapoque ao Chuí e até mesmo na Lua.
Todas essas aventuras são imaginadas por Lucas. E sempre começam com a frase que abriu essa postagem. E aí que está a graça do programa. Vemos (ou nos lembramos de) como um menino de 10 anos, com uma imaginação fértil, encara o mundo e como ele imagina que as coisas poderiam ser. Através desses sonhos, e de conselhos de seus pais e seu avô Lucas percebe que as coisas não podem ser sempre como ele quer.
Apesar de voltado especialmente para crianças, as aventuras de Lucas Silva e Silva conquistou pessoas de todas as idades. Sua linguagem simples, as lições ensinadas às crianças e a criatividade da produção para criar as aventuras na Lua ou no Japão (esse último através de chroma key, a famosa tela azul ou verde sobreposta por imagens), fazem do programa um clássico da TV para crianças, assim como todos da TV Cultura.
Infelizmente o programa não passa mais na TV. Apesar dos abaixos assinados dos fãs, O Mundo da Lua continua fora do ar. Enquanto não volta a passar na TV, a escolha é assistir ao único episódio disponível no Youtube:

Aeroporto 2001 - parte 1
Aeroporto 2001 - parte 2
Aeroporto 2001 - parte 3

Ah, antes que eu me esqueça, como quase xará do personagem principal eram inevitáveis os apelidos...

Lucas C. Silva